O líder peemedebista na AL, deputado Parsifal Pontes, assistiu atento ao pronunciamento da líder petista e, ao final da sessão, classificou sua postura como uma grosseria e indelicadeza, que ele enfatizou ser exatamente o que o PMDB tem recebido do governo petista e que foi personificado no discurso da deputada. “Se o PT não está satisfeito por que não demite os cerca de 300 cargos do PMDB?. O governo nunca cumpriu a sua palavra com o PMDB, que é o partido responsável pela eleição da governadora Ana Júlia”, rebateu Pontes.
O peemedebista reafirmou que a governadora só concorreu ao cargo por interferência do presidente do PMDB, Jader Barbalho. Ele contou que, em 2007, o candidato do PT era o então deputado estadual Mário Cardoso, mas Barbalho, em reunião em Brasília com o presidente Lula e o ex-deputado José Dirceu, propôs o nome da então senadora Ana Júlia Carepa. “Ela só foi candidata a pedido do Jader Barbalho, pois a direção do PT queria o Mário Cardoso”, enfatizou Parsifal Pontes.
O líder do PMDB também afirmou que o acordo com o PMDB desde o primeiro turno seriam 30% dos espaços no governo e mais a eleição do presidente da AL. “Desde o início, o acordo nunca foi cumprido. Hoje temos zero. Nós temos empregos no governo, como afirmou Jader Barbalho”.
Parsifal Pontes chegou a afirmar que o pronunciamento da líder petista foi um favor ao PMDB, chegando a dizer que ainda não é a posição oficial do partido.
“Mas, pra mim, esse governo já tá no olho da rua. O único compromisso cumprido foi a eleição do Domingos Juvenil, mas no segundo mandato para a presidência da AL a senhora governadora conspirou contra o Juvenil, contra o PMDB, ficou até altas horas da madrugada tentando convencer alguns deputados de outros partidos para concorrer. Até o Luiz Sefer. O PMDB não deve nenhum favor ao PT. A situação é justamente o inverso”.
O deputado avisou que os projetos de pedidos de autorização de empréstimos que tramitam na AL dependem da aprovação da maioria, portanto, o governo terá que enviar o detalhamento dos gastos pormenorizados, a exemplo dos R$ 184 milhões aprovados na Comissão de Finanças ontem. “Juntos PMDB, PPS, PSDB e PTB temos 22 dos 41 votos”, alertou o líder do PMDB.
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