Onze prefeitos do PMDB, representando diversas associações de municípios, além de prefeitos de outras legendas em igual condição e condução, reuniram hoje na Secretaria de Integração Regional, com o secretário André Farias e mais dois integrantes do governo.
A pauta, como sói ser: o 366.
O governo, na incapacidade lúdica de enquadrar os deputados a aprovar o projeto como a veneta oficial deseja, partiu para a aloprada lógica de fazer o cerco ao Palácio da Cabanagem pelas beiradas, chamando os prefeitos ao lastro para tentar usá-los como ponta de lança e massa de manobra.
O governo ainda não se convenceu de algo básico em qualquer relacionamento: confiabilidade. Este substantivo não lhe é uma prerrogativa.
Os prefeitos também não confiam no governo, e o que foi dito por alguns à regência trina que os recepcionou, deveria ser entendido como um aviso de que a falange que tentam apontar para o Palácio da Cabanagem pode ser a mesma a marchar rumo ao Paço dos Despachos.
A tabela que o secretário Edilson Rodrigues enfiou por debaixo da porta da ALEPA, dizendo que seria o plano de aplicação do empréstimo, não é a mesma que foi apresentada aos prefeitos ontem: o governo voga e revoga tabelas da mesma forma que voga e revoga portarias.
O feitiço que o os aprendizes do governo tentam cozinhar, tem tudo para entornar o caldo sobre eles mesmos.
Nesta partitura, a orquestra não vai conseguir afinar a sinfonia: o Presidente Lula deveria se estar referindo ao governo do Pará, quando disse que o PT estava cheio de aloprados
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