O Rio de Janeiro foi derrotado nesta quarta-feira na votação da chamada emenda Ibsen, na Câmara, que revê a atual distribuição da receita com exploração do petróleo, e,se for promulgada, deverá representar uma perda de R$ 7,2 bilhões na economia estadual, incluindo aí os recursos destinados ao governo e aos municípios.
O governador Sérgio Cabral advertiu que os R$ 4,9 bilhões que o estado arrecadou de royalties e participações especiais em 2009 serão reduzidos a R$ 100 milhões, o que quebrará a economia estadual. Cabral e os parlamentares do Rio apostavam no prometido veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda para evitar o que chamou de deboche. O texto segue ao Senado.
A emenda foi aprovada por 369 a favor, 72 contrários e 2 abastenções. Antes da votação, o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) subiu na tribuna e tentou alterar o resultado. Ele advertiu que o texto é inconstitucional e os deputados e prefeitos que estiverem contando mais recursos ficará sem nada.
Na votação de quarta-feira, enquanto os 10 deputados da bancada do Espírito Santo compareceram em peso, na do Rio foram registradas quatro ausências, entre as quais a de Rodrigo Maia (DEM). Ainda, houve um voto a favor da emenda entre os parlamentares fluminenses: o do deputado Adílson Soares (PR).
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